quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Promotores da petição da suspensão da lei do aborto têm projecto político

Valores sociais estão na base do projecto que quer disputar terreno político

.4500 assinaturas forem, ontem (14.01), entregues na Assembleia da República numa petição com vista à revisão/suspensão/revogação da Lei do Aborto.A delegação de sete elementos, em representação dos signatários do Movimento Portugal Pró Vida, foi recebida por Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República e uma representante da Comissão Parlamentar da Saúde. O que se esperaria ser um encontro de 20 minutos, durou uma hora.“Ficámos muito agradados pelo acolhimento cordial”, regista Luís Botelho Ribeiro, um dos promotores da petição, referindo ainda que “o tempo concedido serviu para aprofundar as razões da petição”. Luís Botelho explica que o debate que antecedeu a aprovação da lei do aborto, foi feito com base “em pressupostos que estão actualmente postos em causa e mesmo ultrapassados pela realidade”. Foi esta realidade que o promotor indica terem levado a Jaime Gama que afirmou à delegação “ser sempre oportuno a sociedade civil recuperar esta discussão”. Os números divulgados sobre a prática do aborto “escondem os números de aborto recorrente”, afirma Luís Botelho, que indica que o subsídio de maternidade dado pelo Estado às mulheres que abortam “e vivem à custa de um subsídio sem trabalhar”. Luís Botelho recorda que a lei do aborto foi “aprovada por maioria, não por unanimidade, inclusive com vários votos contra, de diferentes partidos”. Em 2004 foi entregue uma petição, «Mais Vida Mais Família», apenas discutida em plenário em 2008. O promotor da nova petição aponta a burocracia normal para a demora, mas explica que “não vamos ficar parados”.“Contamos com as pessoas que nos apoiaram até aqui e queremos estar presentes na sociedade de forma mais activa”.O Movimento Portugal Pró Vida quer levar os seus valores à Assembleia da República e está em processo de criação de um partido “para ir a votos ainda em 2009”. Luís Botelho frisa que “queremos ir a eleições e disputar o terreno eleitoral, onde os cidadãos podem escolher o que querem para o seu futuro”. O declínio da natalidade, a insegurança nas ruas, a actividade económica, o desemprego, “longe de soluções fáceis”, são preocupações deste projecto “que não quer ser um projecto político, mas um movimento”. Os promotores encontram-se em processo de recolha de assinaturas.

Exigida revogação da lei do aborto

Petição com 4.500 assinaturas entregue na AR

Movimentos de cidadãos entregaram no dia 14.01, no Parlamento, uma petição com mais de 4.500 assinaturas que defende a suspensão e revogação da nova lei do aborto, sem recurso a novo referendo.
Luís Botelho Ribeiro, porta-voz dos movimentos pró-vida - que recolheram as assinaturas a favor da suspensão da lei que permite o aborto até às 10 semanas e foi aprovada depois de um referendo em 2007-, defende que a alteração legal proposta não necessita de uma nova consulta aos portugueses, alegando que "o referendo não foi vinculativo".
Uma delegação dos movimentos pró-vida esteve hoje reunida, durante cerca de uma hora, com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama. No final do encontro Luís Botelho Ribeiro afirmou que o balanço de dois anos de lei é negativo, salientando que a lei permite "abusos" ao possibilitar que o aborto seja usado como "primeiro método contraceptivo".
De acordo com a lei, as petições com mais de 4.000 assinaturas obrigam a debate em plenário da Assembleia da República.
A petição foi lançada em Julho de 2007 através da Internet e presencialmente em vários pontos do país.

Conferência Episcopal prepara simpósio sobre actual situação portuguesa

Bispos portugueses estão preocupados com crise económica, social e familiar

.Os Bispos portugueses estão a preparar um simpósio para analisar a situação actual da sociedade portuguesa. Ainda sem data marcada, o Pe. Manuel Morujão, Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, assumiu que a intenção é que “ocorra antes da Páscoa”.Este foi um dos assuntos abordados na reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, que decorreu esta tarde em Fátima. O secretário da CEP afirmou que os bispos estiveram esta tarde a reflectir sobre a “situação da sociedade portuguesa e consideraram pertinente a organização de um simpósio, onde resulte um documento que analise e abra perspectivas de esperança”.O simpósio será dirigido “à sociedade em geral. A Igreja tem as portas abertas, não é um fim em sim mesma mas quer servir a sociedade em que está inserida. Por isso, para que todos tenham voz neste simpósio”. Em análise está a crise financeira, económica, familiar, social, “com o objectivo de encontrar horizontes de esperança e de saída da crise”, explica o Pe. Morujão. “Queremos, realisticamente, tomar pulso da situação actual. Por vezes são publicados documentos que ficam no papel. Esta seria uma actividade de base onde se comprometia toda a sociedade, não apenas os católicos, com vista a encontrara soluções”. O Conselho Permanente da CEP reflectiu ainda a regulamentação em curso da assistência religiosa nas prisões. O secretário da CEP afirma que este “é ainda um terreno movediço, sem definição. Esta opinião já foi endereçada ao ministro da Presidência, que acolheu e quer pôr em movimento acções para que se passe dos princípios à prática”.“A Igreja não procura nenhum privilégio para si, este é um serviço que quer prestar à sociedade e aos excluídos da sociedade”, sublinha. “A assistência religiosas nas prisões tem uma missão importante e é esse serviço que a Igreja quer prestar. Para tal, é preciso que se concretizem os princípios da Concordata e se encontrem carris para que os princípios se possam concretizar o serviço que os reclusos necessitam”. O Conselho permanente da CEP serviu ainda para preparar o quinquagésimo aniversário do monumento do Cristo Rei. “Este monumento recorda o testemunho de agradecimento dos portugueses, encabeçados pelos bispos que fizeram o voto de o construir se Portugal fosse poupado aos horrores da Segunda Guerra Mundial”, recorda o secretário da CEP. Este aniversário vai ser assinalado por uma celebração no dia 17 de Maio “com a representação de todas as dioceses e será uma actualização dessa acção de graças da sociedade portuguesa estar livre da guerra e continuar a manifestar propósitos de paz”. Sobre a Celebração Nacional do ano Paulino, o secretário da CEP afirma que a presença do Bispo da Síria, que irá presidir à celebração, D. Antoine Audo, bispo da Síria, adquire um significado especial “uma vez que foi no caminho de Damasco, capital da Síria, que São Paulo viveu a sua conversão”. “Será seguramente um momento de festa da vida e da mensagem de Paulo, hoje, no meio de nós”.

España: Obispos dispuestos a "salir a las calles" a favor de la vida

Mons. Juan Antonio Martínez Camino, Secretario General del Episcopado español
MADRID, 07 Ene. 09 / 03:17 am (ACI).- El portavoz de la Conferencia Episcopal Española (CEE), Mons. Juan Antonio Martínez Camino, señaló quelos obispos están dispuestos a respaldar nuevas manifestaciones públicas si el actual gobierno persiste en liberalizar la ley del aborto que se debate actualmente en el Parlamento
"Queremos apoyar todo lo posible para que los legisladores sepan que los católicos no quieren eso", explicó Mons. Martínez Camino, durante una entrevista con la agencia Europa Press. "Es contradictorio con la conciencia humana y cristiana promover leyes que den licencia para matar", agregó.
El Prelado advirtió además de que entre los culpables del aborto no solo están las mujeres que deciden no tener un hijo, sino también "quienes no las apoyan, quienes las presionan o las maltratan". Además señaló a los diputados y legisladores, sobre todo los creyentes, que promuevan "este tipo de leyes" que el castigo de la excomunión "no es solo para las mujeres, sino para todos aquellos cuya colaboración directa haya sido necesaria para la ejecución de un aborto".
El vocero de la CEE destacó también que el aborto "no es un derecho" y recomendó a los legisladores que "fomenten la asistencia y las condiciones legales para que no haya excusa ninguna para quitar la vida de las personas, tanto por parte de los católicos como de los no católicos".
"Si tenemos derecho a quitar la vida de nuestros hijos es que hemos perdido el sentido de lo que significa el derecho", agregó.
Al respecto, el Prelado explicó que la ampliación de la ley del aborto justificaría "sutilmente y de modo absurdo" esta práctica como un "derecho" poniendo "en la picota" el resto de las garantías de la persona. "No se puede dar una licencia más amplia para matar a los hijos, es lo contrario al concepto de derecho"; y sentenció que la actual ley eufemísticamente llamada "de interrupción voluntaria del embarazo" "no debe hacerse más injusta todavía".

«Nunca mais eutanásia»: movimento pela vida em Dachau

Compromisso de políticos europeus no campo de concentração nazista

Por Antonio Gaspari
DACHAU, quinta-feira, 18 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- «De Dachau, onde a Europa conheceu a noite mais escura, queremos levar uma mensagem de esperança», disse Carlo Casini, parlamentar europeu e presidente do Movimento da Vida Italiano, por ocasião da visita ao campo de concentração nazista na Alemanha.
«No 16º aniversário da declaração universal dos direitos humanos – afirmou Casini – temos a intenção de iluminar o céu da Europa, defendendo a vida e a família.»
Junto a 100 jovens provenientes da região italiana de Toscana e às autoridades locais, Casini colocou uma coroa de flores no monumento de Dachau às vítimas do nazismo.
Kart Freller, diretor da fundação que promove esta memória, confirmou o compromisso da administração local e do governo da Baviera para que «a ideologia que gerou o horror dos campos de concentração não volte a se registrar nunca mais».
Reinhold Bocklet, vice-presidente do Parlamento de Baviera, explicou que o campo de concentração «representa o capítulo mais escuro da história alemã»; um lugar «terrível» que mostra «a dimensão dos crimes que os nacional-socialistas cometeram».
«Mas a União Européia – sustentou – testemunha a vontade dos povos que a compõem de colocar o que nos une acima do que nos divide, de resolver os conflitos de modo pacífico e de defender e respeitar com firmeza os direitos humanos.»
No curso da visita ao campo de concentração de Dachau, Casini precisou que o programa de eliminação de Hitler começou com a abolição das pessoas deficientes através da eutanásia, crianças com síndrome de Down e doentes.
Por este motivo, repetiu que para defender a civilização era necessário garantir que não exista «nunca mais a eutanásia».