quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mãe que teve filho depois de troca de embriões vai entregá-lo hoje aos pais biológicos

Estados Unidos

Carolyn Savage soube em Fevereiro que estava grávida, mas a notícia não chegou a deixá-la feliz. Quando telefonaram da clínica de fertilidade foi o marido, Sean, que atendeu. "Carolyn está grávida, mas transferimos os embriões errados", disseram-lhe.

Mesmo assim esta norte-americana decidiu prosseguir com a gravidez e o bebé, um rapaz, nasceu sexta-feira, anunciou ontem o casal, confirmando que vai entregá-lo aos pais biológicos.

"Gostaríamos de dar os nossos sinceros parabéns à família Morrell pelo nascimento do seu filho. Desejamos ao Paul, à Shannon, às suas gémeas e ao seu novo bebé o melhor possível na sua futura vida juntos", disseram Carolyn e Sean num comunicado. Os Morrell, que vivem nos subúrbios de Detroit, não fizeram quaisquer declarações.

Os Savage pedem agora privacidade, acrescentando que a sua família "está a passar por um momento muito difícil".

Carolyn Savage tem 40 anos e é mãe de três filhos, dois rapazes e uma menina que nasceu em 2007, já através de fertilização invitro. Sean e Carolyne queriam ter mais um filho e por isso voltaram a recorrer a uma clínica, onde o embrião trocado foi implantado no seu útero.

Segundo contou Carolyn numa entrevista no início da semana à CNN, quando soube da notícia, em Fevereiro, o casal de Toledo, no Ohio, demorou apenas alguns minutos a decidir o que fazer. Carolyn continuaria a gravidez e quando o bebé nascesse iriam entregá-lo aos pais biológicos.

"Penso que nunca tinha chorado tanto na minha vida. Foi um pesadelo tão grande, e, de certa forma, senti que tinha sido violada", disse Carolyn na entrevista à televisão norte-americana.

"Esta criança era de outras pessoas. Não sabíamos quem era. Não sabíamos se eles tinham filhos ou se esta era a sua última oportunidade para terem uma criança", contou à Associated Press. Em Detroit, os Morrell tinham recebido as mesmas notícias e temeram que o outro casal decidisse abortar. Mas poucos dias depois foi-lhes dito não só que iam continuar com a gravidez como que tinham decidido entregar-lhes o bebé.

Entretanto os dois casais conheceram-se e Carolyn já sabe que os Morrell têm duas gémeas de dois anos. Shannon chegou a ir com Carolyn a uma consulta.

Os Savage não divulgaram o nome da clínica onde a troca aconteceu, mas sabe-se que os médicos lhes mostraram provas da troca, incluindo os resultados da amniocentese. Entretanto contrataram advogados e estão a fazer os possíveis para obrigar a clínica de fertilidade a aceitar as responsabilidades pelo que aconteceu.

sábado, 26 de Setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

ELEIÇÕES "FAMÍLIA – CÉLULA DA SOCIEDADE"

Neste tempo eleitoral, em face dos programas partidários, constata-se que há diferentes abordagens políticas da Família, como célula base da sociedade geradora de estabilidade, segurança, progresso e felicidade.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem (art. 16.3) diz que “A Família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção da sociedade e do Estado”. Efectivamente, a Família, comunidade estável fundada nos vínculos de sangue e no casamento entre um homem e uma mulher, assiste mutuamente os cônjuges e os filhos, transmite a vida e promove o desenvolvimento pessoal e a integração na comunidade social. Proteger a Família é contribuir para a felicidade das pessoas.

Porém, ultimamente a Família tem vindo a ser atacada por leis, opções programáticas e intervenções públicas que a fragilizam e criam novas formas de pobreza.

Alguns programas nem falam da família, ou só se referem às «novas formas de família», para significar as uniões entre pessoas do mesmo sexo e as formas de desunião familiar.
Ora, o espaço familiar estável, baseado na relação conjugal entre homem e mulher, não será sempre perfeito, mas é claramente do melhor que a humanidade construiu por entre as civilizações, culturas e credos e corresponde hoje ao desejo do coração do homem, por gerar verdadeira felicidade e progresso.

A F.P.V. apela aos eleitores para que estejam atentos no seu voto. A Família é um pilar fundamental da sociedade, que deve ser protegido e promovido sob pena de se condicionar e hipotecar a prosperidade de Portugal e das futuras gerações.

A Família monogâmica, ecológica, e criadora de novas liberdades, é um factor de crescimento económico, de coesão social e de criatividade cultural. A Família não é um problema. É uma solução.

A responsabilidade para com o Futuro é hoje
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A Federação Portuguesa pela Vida