segunda-feira, 24 de março de 2008

Feto encontrado em Albufeira, in Observatório do Algarve 20.03.2008

O embrião foi encontrado por volta das 16h40, por funcionários da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Albufeira. Foi visto em cima de uma das grelhas de filtragem do esgoto, canalizado por condutas que fazem ligação ao centro de Saúde local e ao parque de Campismo.
O feto, do sexo masculino, poderá ter sido resultado de um aborto feito recentemente, noticia a edição de hoje do Correio da Manhã.
Com a chegada da GNR de Albufeira o local foi isolado e foi requerida a assistência de uma brigada de investigadores da PJ, a quem compete a averiguação deste tipo de casos.
O feto foi transportado para o Instituto de Medicina Legal, com a finalidade de ser autopsiado. Os resultados da autópsia serão posteriormente enviados ao procurador do Ministério Público de Albufeira, para juntar ao processo de investigação da PJ.
Notícia está em: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=20926

sexta-feira, 14 de março de 2008

Igreja contra o facilitismo no divórcio, in Agência Ecclesia 13.03.2008


«Divórcio electrónico» preocupa os Bispos, que defendem aconselhamento e ponderação


O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, considera que o aparecimento do portal na Internet onde as pessoas se podem divorciar em poucos minutos “é quase uma promoção ao divórcio”.

Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Jorge Ortiga realça que “ninguém ignora que a vida de amor num casal tem os seus momentos: umas vezes na alegria e felicidade e outros com algumas dificuldades”.

Januário Lourenço, mandatário judicial, afirmou em declarações à Lusa que este serviço “disponibilizado de forma gratuita para divórcios simples (sem bens ou filhos comuns) é célere, reduzindo o tempo médio do processo, que envolve requerentes, procuradores e conservatória”.

Será possível divorciar-se através da Internet entre 4 e 20 minutos, desde que estejam disponíveis todos os elementos relativos aos cônjuges e procuradores. A Igreja “nunca aceitará o divórcio” e esta medida “é enveredar pelo facilitismo” – afirma D. Jorge Ortiga.

O Presidente da CEP sublinha que “não há amor sem sofrimento e sem dor”. Quando se pretende “um amor alheio a qualquer contratempo entra-se no amor platónico”. “A ponderação e o aconselhamento” são fundamentais no matrimónio, aponta.

As dificuldades tornam “o amor mais adulto e consciente”. Para D. Jorge Ortiga, o país está a “facilitar demasiado nestas áreas”.

Sem os fundamentos, “a fidelidade, sinceridade e verdade” desaparecem porque “as pessoas andam ao sabor imediato” – frisou.

A Igreja tem um papel evangelizador e “alerta para a realidade deste amor que cresce, mesmo nos momentos de sofrimento”. O Arcebispo finaliza: “O divórcio não é solução”.

Nacional Luís Filipe Santos 13/03/2008 17:52 1637 Caracteres 282 Família

terça-feira, 4 de março de 2008

Documento esquecido na gaveta, in RR 29.02.2008

A petição que maior número de subscritores reuniu em Portugal está há quatro anos esquecida no Parlamento.


Entregue em 2004, com duzentas mil assinaturas a petição "Mais vida Mais família" tem permanecido na gaveta.

Cansados de esperar, os responsáveis enviaram esta semana inúmeras cartas a lembrar o caso ao presidente da Assembleia da República e aos grupos parlamentares.

Catarina Almeida, representante dos peticionistas, acredita que é dever dos deputados ouvir e dar resposta às solicitações dos cidadãos.

Nesta petição, 200 mil pessoas pediam ao Parlamento que tivesse em atenção, na legislação que produzisse, a adopção de medidas de protecção e defesa da vida e dignidade do ser humano, a sua protecção jurídica na fase embrionária e ainda a protecção da família e apoio à mulher grávida em dificuldade e ao recém-nascido.

O relator designado pela primeira Comissão de Direitos Liberdades e Garantias, o deputado comunista João Oliveira, garante que, o mais tardar, daqui a duas semanas apresenta o relatório da petição.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Portuguesas recorrem menos à pilula do dia seguinte, in Notícias Sapo 03.03.2008

As mulheres portuguesas estão a recorrer menos à pílula do dia seguinte, tendo-se verificado esta inversão de crescimento desde o passado mês de Julho, quando foi legalizada a interrupção voluntária da gravidez..

Segundo dados da consultora IMS Health, divulgados pela agência Lusa, no último semestre de 2007 foram vendidas menos sete mil caixas. Assim, pela primeira vez, o consumo anual da pílula de emergência diminuiu em Portugal, invertendo uma tendência que se vinha a verificar nos últimos quatro anos.

Os dados da consultora dão conta de que foram compradas 206.648 caixas, menos 6.646 que no ano anterior. Entre Janeiro e Julho de 2007, as portuguesas compraram 106.802 caixas, ao passo que, entre Julho e Dezembro, o número desceu para 99.846.

«É um bom sinal, que pode significar um menor recurso a métodos de emergência quando as mulheres estão na dúvida de poderem estar grávidas. Pode significar também que as mulheres estão mais tranquilas, porque agora têm acesso a meios de saúde pública», disse à Lusa Daniel Pereira da Silva, da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, referindo-se à entrada em vigor da lei que tornou possível a interrupção voluntária da gravidez, no passado dia 15 de Julho. [...]

Leia a notícia na totalidade em:
http://saude.sapo.pt/artigos/noticias_actualidade/ver.html?id=810114