Quando a idade avança e se complicam as doenças, a maior tentação é propor aos que sofrem uma ajuda envenenada a que, cinicamente, chamam “alívio do sofrimento” – como se alguma vez fosse possível viver sem sofrer.
A tentação da Eutanásia é dos um sintomas mais graves da cultura da morte em que vivemos. É, sobretudo nas sociedades do progresso e do bem-estar, que se verifica esta mentalidade – uma mentalidade de eficácia, que considera os doentes e os idosos um estorvo, um peso para a sociedade.
Então, quando a idade avança e se complicam as doenças, a maior tentação é propor aos que sofrem uma ajuda envenenada a que, cinicamente, chamam “alívio do sofrimento” – como se alguma vez fosse possível viver sem sofrer.
Recentemente, Bento XVI pediu aos cientistas e médicos, aos enfermeiros e políticos que nunca cedam tentação de abreviar a vida dos idosos e dos que sofrem porque a vida humana é um dom de Deus e o seu valor é imenso, independentemente da saúde ou falta dela. Tal como o testemunhou com a própria vida doente e frágil o seu antecessor João Paulo II.
Na Europa, a Eutanásia já é permitida na Bélgica, Holanda e Suiça.
Aura Miguel