Mais de uma centena de cidadãos de Paredes reclamam o abandono do «projecto de realização de abortos» no centro de saúde local, que «desvia recursos de áreas verdadeiramente prioritárias» num concelho onde há dez mil pessoas sem médico de família, foi hoje anunciado.
A exigência está expressa em documento do Movimento de Cidadãos em Defesa do Centro de Saúde de Paredes dirigido quarta-feira à Administração Regional de Saúde do Norte.
No documento, a que a agência Lusa teve hoje acesso, os subscritores pedem «o aumento do quadro médico e de enfermagem e o abandono do projecto de realização de abortos no Centro de Saúde de Paredes».
Dizem os subscritores que o «serviço de aborto» de proximidade «não corresponde a uma necessidade real da população e desvia recursos de áreas verdadeiramente prioritárias para os utentes e que carecem de atenção».
O projecto - sublinha o documento - «colide também com os desejos e sentimentos desta população, democraticamente expressos no referendo nacional de 11 de Fevereiro de 2007».
Em paralelo com esta iniciativa, os cidadãos subscritores do documento lançaram o blogue Paredes pela Vida em que acusam o Governo de «desistir de satisfazer os pedidos de médico de família da população» que, por sua vez, «começa a desistir de os apresentar sequer».
«Mas [o Governo] insiste em "evangelizar" esta região para o "admirável mundo novo" do aborto a pedido, facilitando o acesso com uma dispendiosa "via verde" para quem, no primeiro meio ano, se revelou mais refractário à "cultura da morte"», contrapõem.
Em paralelo com esta iniciativa, os cidadãos subscritores do documento lançaram o blogue Paredes pela Vida em que acusam o Governo de «desistir de satisfazer os pedidos de médico de família da população» que, por sua vez, «começa a desistir de os apresentar sequer».
«Mas [o Governo] insiste em "evangelizar" esta região para o "admirável mundo novo" do aborto a pedido, facilitando o acesso com uma dispendiosa "via verde" para quem, no primeiro meio ano, se revelou mais refractário à "cultura da morte"», contrapõem.
A agência Lusa tentou, sem êxito, um comentário da Administração Regional de Saúde do Norte.