sexta-feira, 27 de junho de 2008

Governo atribui subsídio a mulheres que abortam, in RR Online

O Governo confirma a atribuição de um subsídio em caso de interrupção voluntária da gravidez, o que, para o movimento Juntos pela Vida, representa um “escândalo”.
A medida está inserida no subsídio social de maternidade, cujo decreto-lei acaba de ser publicado em “Diário da República”.
O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, já veio garantir que não há aqui nenhuma novidade, além do alargamento deste subsídio às mulheres que não tinham carreira contributiva suficiente para o receber: “Os subsídios de maternidade sempre incluíram as situações de aborto, não é nenhuma inovação. Está na lei. Se a lei não incluísse estaria a fazer uma discriminação relativamente a estas situações agora cobertas pelo subsídio social de maternidade. Essa situação está na lei desde há muitos anos, não é nada de inovador. Não é o mesmo subsídio, tem uma duração temporal diferente, mas todas as situações de aborto são situações que estão cobertas pelo subsídio que está afixado”.
O ministro do Trabalho falava aos jornalistas à margem da reunião do Conselho de Ministros.
Para a Associação Juntos pela Vida, esta medida vem promover e incentivar a pratica de abortos voluntários. É o que acusa António Pinheiro Torres: “Estamos, claramente, perante um escândalo. O Governo está a promover a prática do aborto, uma vez que os subsídios que são atribuídos à maternidade são subsídios para que haja mais filhos. Se se atribuem subsídios para um aborto voluntário, isso quer dizer que se está a incentivar a prática de aborto”.
“Se o Estado se propõe a conceder um subsídio a uma mulher que, como diziam os apoiantes do «sim», não é mãe, porque um feto com dez semanas não é uma criança, então onde é que está a maternidade? Afinal, é um filho, ou é um monte de células?” – questiona aquela organização.
AC
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CDS contra subsídio a quem pratica IVG voluntariamente, RR Online

O CDS-PP quer a apreciação parlamentar do decreto-lei que atribui subsídios à interrupção voluntária da gravidez (IVG).
Em causa está o subsídio social de maternidade, cujo decreto-lei foi agora publicado em Diário da República, e que subsidia as mulheres que façam um aborto a pedido.Pedro Mota Soares, do CDS-PP, considera a medida um erro político e admite apresentar entre hoje e amanhã o pedido de apreciação na Assembleia da República.“O CDS não é contra a instituição do subsídio social de maternidade, numa lógica até de ser uma medida de combate à pobreza de jovens mães, mas atribuir um subsídio social de maternidade a alguém que voluntariamente praticou um aborto, eu acho e o CDS entende que é um sinal político muito errado. Como é óbvio, não se pode atribuir um subsídio social de maternidade a quem acabou de cometer um aborto por livre e espontânea vontade”, defende Mota Soares. Para o ministro do Trabalho, a norma está a ser mal interpretada. Vieira da Silva confirma a existência do subsídio, mas explica que não há aqui novidade e que o Governo limitou-se a alargar o número de mães que podem usufruir da medida.Leitura diferente tem o médico João Paulo Malta, para quem esta medida não faz sentido.Contactado pela Renascença, este ginecologista considera “incongruente” atribuir um subsidio de maternidade a uma mulher que decide não ter o filho.
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Setúbal: Associação procura ajudar grávidas em dificuldade, in Agência Ecclesia 26.06.2008

Durante o corrente mês de Junho, a Associação VIVAHÁVIDA tem vindo a promover acções de divulgação das suas actividades em diferentes locais do distrito de Setúbal.
Decorreram acções na cidade de Setúbal; na Costa de Caparica e em Sesimbra. As acções consistiram na entrega de cartões especialmente dirigidos a grávidas em dificuldade, contendo os contactos telefónicos da Associação.
Pretendeu-se por este meio dar a conhecer a instituição a um maior número de pessoas, de forma a potenciar um aumento no número de contactos, dinamizando ao mesmo tempo a intervenção da Associação nesta vertente de apoio social.
No futuro pretende-se encetar acções similares, noutros pontos deste distrito, a par de outras acções de cariz informativo/educativo que a mesma associação promove, nomeadamente nas áreas do Planeamento Familiar Natural e sensibilização para a Defesa da Vida Humana.

Nacional Diocese de Setúbal 26/06/2008 13:03 953 Caracteres 69 Aborto

quinta-feira, 26 de junho de 2008

“Velada pela Vida” em Guimarães, in RR Online 26/06/08

Movimentos pró-vida concentram-se esta noite frente ao Hospital de Guimarães.

A “Velada pela Vida” foi marcada por SMS ou e-mail através de uma mensagem onde se pedia aos que são solidários com a causa da vida que se juntassem junto ao hospital que consideram ser um motivo de preocupação pelo número de abortos realizados.Em seis meses foram realizados 134 abortos.Luís Botelho Ribeiro, que dá a cara pela realização da vigília, diz que este momento de meditação serve para alertar consciências.“O que falta é consciência da dignidade da vida”, disse.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Ala Nun'Álvares: Conferência sobre "Ajuda Social: novos desafios e soluções" ADIADA PARA 3 JULHO

Exmos. Senhores/as,

Apesar das diversas confirmações que já recebemos para a próxima conferência da Ala Nun’Álvares, com a Senhora Dra. Isabel Jonet, entendemos adiar a mesma para o dia 3 de Julho (quinta-feira), dado o calendário do Euro 2008 - que quase parará Portugal pelos melhores motivos na noite de dia 19, facilitando desta forma a participação de todos os interessados.

Agradacemos desde já a vossa compreensão.



A ALA NUN'ALVARES PEREIRA

vem convidá-lo/a para a sua próxima conferência, no dia 3.Julho (quinta-feira) – nova data, pelas 21h15, no Palácio da Independência. *

O orador convidado é a Senhora Dra. Isabel Jonet, economista e Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, que revolucionou a ajuda social em Portugal.

A sociedade tem no entanto mudado, e com ela as formas de solidariedade. Por um lado, multiplicam-se as diferentes organizações de carácter social, mas por outro, aparecem sem cessar novos problemas que necessitam de respostas eficazes.

Isabel Jonet falar-nos-á destes e doutros temas de interesse relacionados, no formato habitualmente participativo das conferências da Ala.

Fechamos assim o primeiro ciclo de formação política, económica e social.

Recordamos que a entrada é livre.


* - O Palácio da Independência, localiza-se no Largo de S. Domingos, 11, na esquina da Praça dos Restauradores com a Rua das Portas de Santo Antão. Será possível estacionar no local, de acordo com a capacidade do parque e a hora de chegada.





A ALA NUN'ALVARES PEREIRA…
…foi formada em 2007 por um grupo de jovens profissionais com o objectivo de desenvolver a sua participação na sociedade, nomeadamente na formação política, económica e social.
Pretende ser um motor de discussão de temas da actualidade, relevantes para Portugal e para a sociedade, através das conferências que promove.
Tem por patrono D. Nuno Álvares Pereira, cujo modelo nos inspira as virtudes do patriotismo, da fidelidade e do serviço desinteressado ao bem comum.
A orientação da Ala, na formação e na intervenção, irá no sentido das virtudes apontadas ao nosso patrono, adaptadas aos dias de hoje, sem no entanto descurarmos outras tendências ou opiniões circundantes, sobretudo as que sejam fruto de rigor e honestidade intelectuais.
A Ala Nun'Álvares procurará pois formar-se permanentemente, na pessoa dos seus membros e simpatizantes, de forma a influir correcta e eficazmente no quotidiano do país.

Membros Residentes:
Bernardo Caldeira Pessanha
João Ribeiro Lima
José Maria de Castro Pereira Coutinho
Luís Castro Henriques
Nuno Saraiva de Ponte

Veladas Pela Vida - 25 Junho 21h30 Mãe d'Água


Novilhada de Solidaridade - 19 Junho 22h Campo Pequeno



O Não da Irlanda: dois juízos

Em http://porcausadele.blogspot.com/ está o meu juízo (uma explosão de alegria :-) sobre o acontecimento em referência.

Junto este encontrado em www.ecclesia.pt:

D. Amândio Tomás comenta o «não» da Irlanda


Os eleitores irlandeses rejeitaram o Tratado de Lisboa no referendo tendo o «não» obtido 53,4% dos votos e o «sim» 46,6%, segundo os resultados finais divulgados pela Comissão Eleitoral da Irlanda. Em declarações à Agência ECCLESIA D. Amândio Tomás, bispo coadjutor de Vila Real e delegado da conferencia episcopal portuguesa na comissão dos episcopados europeus, realça que “temos de respeitar a vontade popular das pessoas”.

Apesar de pairar um sentimento de derrota, prelado sublinha que o «não» irlandês pode “proporcionar um passo em frente”. E adianta. “pode levar a uma maior reflexão”.

Mal foi conhecido o «não» irlandês, o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, afirmou que o Tratado de Lisboa não vai poder entrar em vigor a um de Janeiro de 2009, como previsto. Juncker, que também preside ao conselho de ministros das finanças da zona Euro, afirmou ainda que “lamenta profundamente” o resultado do referendo irlandês na medida em que a rejeição do Tratado impede que a integração europeia avance.

Recorde-se que os chefes de Estado e de Governo dos 27 assinaram no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, a 13 de Dezembro do ano passado, há precisamente seis meses, com toda a “pompa e circunstância”, o Tratado Reformador, mais conhecido como o Tratado de Lisboa. Este tratado visa melhorar a eficácia do funcionamento de um bloco com quase três dezenas de países e reforçar o seu peso político e diplomático no Mundo globalizado.

D. Amândio Tomás afirma ainda que o projecto europeu começou “como acto de liberdade dos Estados e das pessoas”. Um projecto destes “não pode ser reduzido apenas ao económico” – disse. E avança: “deve ser um projecto de valores e fundado no bem comum”.

O oficialmente designado Tratado Reformador da UE foi concebido também para aumentar a coerência política, a legitimidade e a transparência democrática de um bloco comunitário único no Mundo, bem como para aproximar a sua população - mais de 450 milhões de habitantes - do funcionamento das suas instituições decisórias.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, defendeu em Bruxelas que o Tratado de Lisboa “ainda está vivo” e que o processo de ratificação deve prosseguir. Lembrando que o Tratado foi assinado pelos 27 Estados-membros, em Dezembro passado em Lisboa, e que 18 países já o ratificaram, José Manuel Durão Barroso disse que o resultado negativo da consulta popular de quinta-feira na Irlanda é agora “uma responsabilidade conjunta” de todos.

Internacional Agência Ecclesia 14/06/2008 15:22 2479 Caracteres 39 Europa

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Petição entregue no Parlamento, in RR Online 4.06.2008

Contra os “erros graves” da nova lei do divórcio, foi hoje entregue na Assembleia da República uma petição com mais de 4500 assinaturas.


Os signatários pretendem a alteração do diploma e apelam à intervenção de Jaime Gama, o presidente do Parlamento, para que a lei não seja injusta.A primeira subscritora da petição, Isilda Pegado, diz que ainda há esperança de haver um recuo na legislação.

Declarações de Isilda Pegado